sábado, setembro 5

desenvolvendo a metàfora

Como eu estava dizendo, a maioria desiste no meio do caminho.

MAS

Hà aqueles que se esforçam, chegam até a janelinha e encontram um quarto vazio. Ou uma mobìlia sem graça.
Hà aqueles a quem eu recebo muito bem, sirvo um chà e depois tranco no armàrio, com medo de que vao embora (obviamente eles conseguem fugir, e vao de fato embora pra sempre achando que eu sou louca). Em compensaçao, tem um que vive até hoje preso là dentro, achando que é o lugar mais legal do mundo.
Tem os coinquilinos que jà habitavam a casa e vivem fazendo a maior bagunça, quebrando encanamentos e pichando as paredes. Nao nos encontramos frequentemente porque nossos horàrios sao diferentes, mas às vezes eles esquecem a chave e me acordam no meio da noite pra destrancar a porta, bebados.
Tem também os que jogam pedras nas janelas mas morrem de vontade de entrar. E eu, burra, sempre me corto limpando os cacos.
Talvez uns dois ou tres que entraram e nao conseguem achar a saìda porque eu apaguei a luz. E um pra quem eu abri a porta da frente sò pra ve-lo sair pelos fundos, deixando umas pegadas sujas que eu nunca consegui limpar. Nem tentei, pra falar a verdade. Sou muito desorganizada, merda, sempre achei isso um defeito horrìvel.


.. to be continued, maybe.

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